Dois agentes da Polícia Federal morre em queda de avião no aeroporto
Dois agentes da Polícia Federal morreram carbonizados após a queda de um avião Cessna Caravan, na tarde desta quarta-feira, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG). As vítimas do acidente foram identificadas como José de Moares Neto e Guilherme de Almeida Irber.
Quem eram os agentes da PF mortos após queda de avião?
Os agentes mortos na queda do avião da Polícia Federal no Aeroporto da Pampulha foram identificados como José de Moares Neto, de 50 anos, e Guilherme de Almeida Irber, de 44. Ambos eram de Brasília, no Distrito Federal.
De acordo com informações publicadas no Diário Oficial, o agente José de Moraes chegou a participar de treinamentos no exterior para pilotar o mesmo modelo de aeronave que caiu na tarde desta quarta-feira. Os cursos foram realizados em 2011 e 2021, no estado do Kansas, nos EUA.
O agente Guilherme Irber recebeu, há 3 anos, um certificado de especialização no Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em São José dos Campos, no interior de São Paulo.
Segundo o Corpo de Bombeiros, além de José e Guilherme, o mecânico estava na aeronave. A Força Aérea brasileira irá investigar o caso.
O sobrevivente foi socorrido e levado para o Hospital João XXIII em uma aeronave da PRF. Ainda segundo as autoridades, o avião chegou a sair da pista, e as chamas foram debeladas pela Infraero.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a aeronave chegou a decolar e instantes depois perdeu a altitude. O avião caiu na área lateral da pista. O Cessna da PF passava por manutenção e estava em um hangar terminal.
A Força Aérea enviou profissionais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) para apurar o caso, envolvendo a aeronave de matrícula PR-AAB.
Por Paolla Serra, Paulo Assad e Julio Cesar Lyra— Rio de Janeiro e Brasília
O GLOBO