Jornalista revela que dois prefeitos de RO se esbaldaram em prostíbulo de Brasília; vilhenense nega participação e comentário viraliza



Na semana em que o site Metrópoles mostrou a “esbórnia” de prefeitos de todo o Brasil, que aproveitaram um evento anual em Brasília para se esbaldarem em um prostíbulo da capital, o jornalista rondoniense Nilton Salina, editor do blog Entrelinhas, revelou que dois dos mandatários são de municípios do interior de Rondônia.

ZUEIRA TOTAL
No Instagram, o perfil Cacoal da Zueira relatou o caso e a postagem rendeu vários comentários. A maioria pedia a identidade dos frequentadores do cabaré de luxo, mas um internauta revelou um fato curioso: disse que, anos atrás, um prefeito de Mato Grosso esteve num prostíbulo na mesma cidade e encontrou a própria filha trabalhando no local.




Mas o que chamou a atenção foi a frase do prefeito de Vilhena, Delegado Flori (Podemos), que é comprometido e, ao negar que tenha ido ao acontecimento no Distrito Federal, escreveu na rede social, através de sua equipe: “(Equipe prefeito Flori): Informamos que, por segurança política e dentro de casa, o prefeito Delegado Flori não esteve no referido evento em Brasília. Abraço! Kkkkkk” (VEJA NUMA DAS IMAGENS SECUNDÁRIAS).

O QUE DISSE O METRÓPOLES
Enquanto o vento frio cortava a madrugada de quarta-feira (22/5) na área central da capital da República e os termômetros beiravam os 16°C, a temperatura dentro de uma boate de prostituição, a cerca de 800 metros da Esplanada dos Ministérios, ignorava a friaca e se mantinha em ebulição. Alvoroçada, a tropa de pelo menos 50 garotas de programa dava tudo para conquistar a atenção de prefeitos e suas comitivas.

Os chefes de dezenas de municípios de todo país haviam desembarcado no DF para os três dias de eventos organizados pela 25ª Marcha dos Prefeitos. Como é de praxe e já mostrado anteriormente, após as agendas oficiais, as noitadas são regadas a álcool e sexo — sempre negociado em altas cifras com as prostitutas. Aos berros de “Vai, prefeito!”, era fácil identificar quando assessores gritavam e encorajavam o chefe da comitiva a abraçar e beijar as garotas durante os shows de striptease.

Bonachão, muito suado e desinibido pela bebedeira, um dos prefeitos estava animadíssimo após as consecutivas doses de vodca com energético — que, aliás, custavam insanos R$ 55 por latinha. A coluna Na Mira acompanhou duas noites de gandaias comandadas pelos prefeitos e por seus grupos políticos em solo brasiliense.

CHAPA PRETA
Estacionados próximos à boate, carros que ostentavam placas nas cores pretas do Poder Executivo municipal denunciavam a presença dos prefeitos. Dentro da casa, apinhada de seguranças do estabelecimento, os políticos e assessores ocupavam mesas redondas cercadas por cadeiras de veludo vermelhas. O poderio financeiro era ostentado por “combos” devidamente expostos sobre a mesa. Era o chamariz para atrair as garotas “mais caras” da casa.

O prefeito sentado no fundo do salão, estrategicamente posicionado na ponta do palco, empolgava-se a cada show sensual anunciado pelos microfones. Cheias de energia e se contorcendo nas barras de poledance, as garotas tiravam cada peça de roupa e dançavam sensuais para os clientes ilustres. Quem frequenta a casa não se preocupa com o dinheiro investido para os momentos de prazer. Uma cerveja longneck não saía por menos de R$ 40. Já uma garrafa de uísque oito anos chegava a R$ 1,2 mil.

Exigente, um dos prefeitos presentes na boate “trocava” de menina a cada uma hora de conversa ao pé do ouvido. “Essa era chata”, disse ele a um homem que parecia ser seu segurança, logo após a garota deixar o assento. Em minutos, outra garota de programa tomava o posto e tentava “fechar negócio” com o prefeito, que é chefe do Executivo de um município do interior paulista.

HORA DE FATURAR
Anualmente, as prostitutas que trabalham na boate esperam com ansiedade pela Marcha dos Prefeitos. “É a hora de faturar. Os políticos chegam com vontade de gastar, e a gente precisa estar com disposição para ganhar”, afirmou uma das garotas que estava na casa e conversou com a reportagem sem saber que estava sendo gravada.

Goiana, a morena de 20 anos veio para o DF preparada para ficar pelo menos durante os três dias de evento. “Estou hospedada com uma amiga e dividimos as despesas diárias”, explicou. As duas garotas de programa estavam acomodadas no hotel anexo à boate. “É bem mais prático. Acertamos o programa e já podemos subir para um dos quartos”, contou.

A morena e a maioria das garotas que desfilava pelo carpete vermelho da boate topavam uma hora de sexo por R$ 1 mil. Outras pediam valores entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil. Ávidos, alguns políticos não barganhavam os cachês. Pegavam nas mãos da garota de programa, acertavam o valor exigido e o casal subia para um dos quartos do hotel ou deixavam o local de carro alguns políticos não barganhavam os cachês. Pegavam nas mãos da garota de programa, acertavam o valor exigido e o casal subia para um dos quartos do hotel ou deixavam o local de carro.


O QUE PUBLICOU O BLOG ENTRELINHAS
Fontes do Entrelinhas contaram que dois prefeitos do interior de Rondônia participaram da farra, após o encontro. Cada um acreditava que ninguém do Estado estaria lá, até porque quase todos os prefeitos são evangélicos.

As fontes relataram que um prefeito ficou sem graça ao ver o outro. Assim, fingiram que não se conheciam e ficaram em mesas distantes uma da outra.

Conforme as fontes do blog, os prefeitos de Rondônia estavam muito entusiasmados. A coluna Na Mira explicou que eram 50 garotas de programa, algumas vindas de outros Estados, e elas davam de tudo para que os prefeitos subissem com elas para os quartos. A equipe do blog não entendeu o que a coluna quis dizer com o termo “davam de tudo”.

De acordo com a coluna Na Mira, as garotas se hospedam no hotel anexo à boate, pois isso facilita o acesso aos quartos, acompanhadas pelos clientes.

E novamente as fontes do Entrelinhas disseram que em algum momento os dois prefeitos do interior de Rondônia desapareceram da boate. Não se sabe onde eles foram, mas depois voltaram para a festa.

A coluna Na Hora explicou que o programa custa entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. Cerveja longneck não sai por menos de R$ 40,00 e uma garrafa de uísque 8 anos custa R$ 1,2 mil. Prefeitos ostentavam combos nas mesas. Era o chamariz para as garotas mais caras da casa.

Parece que os dois prefeitos gastaram bem. A equipe do blog explica que nunca foi a Brasília, e até então desconhecia a existência de tal boate.




Fonte: Entrelinhas/Metrópoles