Comerciante vende o produto há 27 anos nas feiras livres de Porto Velho
Feirante acorda às 3h30 da manhã para garantir açaí fresquinho aos clientes
A rotina de acordar cedo, vencer o calor, a chuva, e as dificuldades que surgem pelo caminho, é enfrentada por mais de 800 feirantes credenciados para atuarem nas feiras livres de Porto Velho, vendendo alimentos e mercadorias frescas.
Entre esses comerciantes está Claudenilson José da Silva. Seu Nilson, como também é chamado pelos clientes, trabalha em diversos pontos da capital, nas feiras livres que acontecem de terça a domingo.
Plantar, colher e vender o fruto da Amazônia é o que garante o sustento dele e de toda a família há mais de 30 anos. O trabalho iniciou com a colheita dos frutos e a venda para outros produtores. Ali, Nilson teve uma visão empreendedora e decidiu investir na venda de açaí nas feiras livres, atraindo milhares de consumidores todos os dias.
Mais de 800 feirantes credenciados atuam em Porto Velho
Entre esses comerciantes está Claudenilson José da Silva. Seu Nilson, como também é chamado pelos clientes, trabalha em diversos pontos da capital, nas feiras livres que acontecem de terça a domingo.
Plantar, colher e vender o fruto da Amazônia é o que garante o sustento dele e de toda a família há mais de 30 anos. O trabalho iniciou com a colheita dos frutos e a venda para outros produtores. Ali, Nilson teve uma visão empreendedora e decidiu investir na venda de açaí nas feiras livres, atraindo milhares de consumidores todos os dias.
Mais de 800 feirantes credenciados atuam em Porto Velho
“Eu morava no sítio, e para ajudar meus pais eu tirava açaí, colhia e mandava pra cidade para ajudar eles. Aí eu vinha receber o dinheiro da fruta, e eu via aquela movimentação e pensava 'opa, isso aqui vai dar certo', aí comprei minha máquina”.
No início, o feirante participava apenas da feira que acontece no Cai n’Água. Depois de ver o fluxo de pessoas na feira, que é a mais movimentada de Porto Velho, ele decidiu participar de terça a domingo, levando o açaí para outras zonas da cidade.
“Eu morava no sítio, e só participava de uma feira por semana, que era domingo no Cai n’Água. Aí eu vi o movimento e comecei a participar dessa aqui na Nicarágua, aí depois fui indo para os outros locais. Eu comecei a participar das feiras em 1997, há 27 anos, e tem 33 que eu mexo com açaí”, compartilhou.
No início, o feirante participava apenas da feira que acontece no Cai n’Água. Depois de ver o fluxo de pessoas na feira, que é a mais movimentada de Porto Velho, ele decidiu participar de terça a domingo, levando o açaí para outras zonas da cidade.
“Eu morava no sítio, e só participava de uma feira por semana, que era domingo no Cai n’Água. Aí eu vi o movimento e comecei a participar dessa aqui na Nicarágua, aí depois fui indo para os outros locais. Eu comecei a participar das feiras em 1997, há 27 anos, e tem 33 que eu mexo com açaí”, compartilhou.
Aos sábados, cerca de 750 litros de açaí são vendidos
A rotina para o produto chegar às bancas é árdua: o feirante acorda às 3h30 da manhã, peneira o açaí, higieniza e faz o choque térmico nos frutos, para evitar contaminações e transmissões de doenças como a Chagas. Diversas pessoas participam do serviço, entre tiradores, trabalhadores responsáveis por retirar os frutos das árvores, e os familiares, que ajudam na venda do açaí.
“O principal do açaí é a qualidade, e foi por isso que eu ainda não montei a minha loja, porque eu trabalho de manhã e aí à tarde vou pro barco buscar os frutos. Eu tenho 17 tiradores, aí chego lá e verifico o açaí todinho, se está boa a qualidade da fruta para poder bater. Minha rotina é dura, eu levanto 3h30, peneiro o açaí, lavo ele, levo para a água quente, também para água com gelo, e depois eu venho pra feira”.
Hoje, muito mais que um negócio, o açaí se tornou o sustento da família, e emprega sobrinhos, filhos e netos, cada um exercendo a sua função e contribuindo para o perpetuamento do negócio, demonstrando como o empreendedorismo e o espírito trabalhador podem transformar vidas e famílias.
“Na feira de sábado eu costumo vender em média 750 litros, já no domingo são 1000 litros. Essas são as duas feiras mais fortes, as outras são mais fracas. O açaí pra mim é tudo, primeiramente Deus, mas o açaí hoje em dia tá sendo mundial, a qualidade, tá dando muito certo”, comemora o trabalhador.
Texto: SMC
Foto: Felipe Ribeiro
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
A rotina para o produto chegar às bancas é árdua: o feirante acorda às 3h30 da manhã, peneira o açaí, higieniza e faz o choque térmico nos frutos, para evitar contaminações e transmissões de doenças como a Chagas. Diversas pessoas participam do serviço, entre tiradores, trabalhadores responsáveis por retirar os frutos das árvores, e os familiares, que ajudam na venda do açaí.
“O principal do açaí é a qualidade, e foi por isso que eu ainda não montei a minha loja, porque eu trabalho de manhã e aí à tarde vou pro barco buscar os frutos. Eu tenho 17 tiradores, aí chego lá e verifico o açaí todinho, se está boa a qualidade da fruta para poder bater. Minha rotina é dura, eu levanto 3h30, peneiro o açaí, lavo ele, levo para a água quente, também para água com gelo, e depois eu venho pra feira”.
Hoje, muito mais que um negócio, o açaí se tornou o sustento da família, e emprega sobrinhos, filhos e netos, cada um exercendo a sua função e contribuindo para o perpetuamento do negócio, demonstrando como o empreendedorismo e o espírito trabalhador podem transformar vidas e famílias.
“Na feira de sábado eu costumo vender em média 750 litros, já no domingo são 1000 litros. Essas são as duas feiras mais fortes, as outras são mais fracas. O açaí pra mim é tudo, primeiramente Deus, mas o açaí hoje em dia tá sendo mundial, a qualidade, tá dando muito certo”, comemora o trabalhador.
Texto: SMC
Foto: Felipe Ribeiro
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)