Indígenas estão isolados há quatro dias, depois que a única ponte que dá acesso à aldeia da Terra Indígena (TI) Karipuna foi destruída, supostamente por invasores, na última segunda-feira (1). A TI passa por um processo de retirada de invasores desde o início de junho.
Ao g1, André Karipuna, líder indígena, aponta que a destruição da ponte aconteceu como forma de "resistência" dos invasores. Ele não imaginava que isso aconteceria devido à quantidade de profissionais atuando na desintrusão.
“A gente acredita que eles [os invasores] estão resistindo para não sair e fizeram isso. Destruíram a ponte, cortaram, na verdade, e já é a terceira vez que eles fazem isso”, explica.
Mesmo sendo a terceira vez, André relata que a situação aparenta ser mais preocupante, já que a ponte foi destruída mesmo com diversos órgãos de fiscalização atuando na região.
Mesmo sendo a terceira vez, André relata que a situação aparenta ser mais preocupante, já que a ponte foi destruída mesmo com diversos órgãos de fiscalização atuando na região.
Ponte de acesso à aldeia Karipuna é destruída. — Foto: Reprodução/André Karipuna
A Terra Indígena (TI) Karipuna fica localizada entre os municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, em Rondônia. O único acesso à aldeia é feito por uma estrada e, em seguida, pela ponte. Com o acesso destruído, a comunidade está isolada e aguarda a reconstrução.
O cacique afirmou que entrou em contato com o Ministério Público Federal (MPF) e o prazo dado pelo órgão para manutenção foi de uma semana.
Ao g1, O MPF confirmou que a ponte foi destruída e que já foram adotadas medidas para a reconstrução do trajeto.
De acordo com o MPF, a Casa Civil da presidência da República informou que o Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) estão reconstruindo a ponte. O prazo é que ela fique pronta até a sexta-feira (5).
A Terra Indígena (TI) Karipuna fica localizada entre os municípios de Porto Velho e Nova Mamoré, em Rondônia. O único acesso à aldeia é feito por uma estrada e, em seguida, pela ponte. Com o acesso destruído, a comunidade está isolada e aguarda a reconstrução.
O cacique afirmou que entrou em contato com o Ministério Público Federal (MPF) e o prazo dado pelo órgão para manutenção foi de uma semana.
Ao g1, O MPF confirmou que a ponte foi destruída e que já foram adotadas medidas para a reconstrução do trajeto.
De acordo com o MPF, a Casa Civil da presidência da República informou que o Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) estão reconstruindo a ponte. O prazo é que ela fique pronta até a sexta-feira (5).
G1/RO