Assassinato de dentista Rondoniense completa um mês em meio a sigilo policial e especulações sobre suposto mandante


Completa um mês exato nesta segunda-feira, 12, o crime que abalou Vilhena, chocou o Estado de Rondônia e repercutiu em todo o país: o assassinato, a tiros, do dentista Clei Bagattini. Ele foi executado dentro de sua clínica na região central da cidade (ENTENDA AQUI).

O caso continua sendo investigado, mas as polícias que tentam elucidar o assassinato têm evitado dar declarações. No caso da Civil, a alegação é que a revelação dos detalhes pode comprometer a investigação. A PM tenta contornar o desgaste que demora para capturar o pistoleiro causa na imagem da corporação (VEJA AQUI).

Por causa da falta de informações atualizadas, hoje existem mais perguntas do que respostas sobre o sangrento episódio. A principal delas continua sendo: quem e por que o contratante do pistoleiro Maicon da Silva Raimundo mandou matar Clei?

O que se obtém extraoficialmente até o momento é que o mandante seria uma figura masculina conhecida e considerada importante em Vilhena, e a motivação seria passional. Porém, nem mesmo advogados conseguem confirmar a veracidade desta especulação.

Quanto a Raqueline Leme Machado, que trabalhava como secretária em uma clínica de ortopedia e foi presa junto com o namorado, ambos suspeitos de envolvimento no homicídio, ela permanece sem dar declarações.

A prisão temporária da acusada acaba na quinta-feira, 15, quando a justiça decidirá se ela será solta ou se o procedimento vira prisão preventiva, sem data para terminar. Na única vez que tentaram ouvi-la, Raqueline preferiu o silêncio. Não há data para uma nova tentativa de interrogatório dela.

Mantida na Colônia Penal/Feminina de Vilhena, Raqueline também está envolvida em outro boato não confirmado oficialmente: a de que tinha uma consulta marcada na clínica de Bagattini na data do crime, só que no período da tarde -ele foi morto pela manhã.

Este site segue acompanhando o caso e publicará informações oficiais assim que tiver acesso a elas, já que o assunto vem sendo tratado com extremo cuidado pelas autoridades que o investigam. A maior parte da documentação policial segue em sigilo (até mesmo para advogados), uma vez que o inquérito ainda está em andamento.



Fonte: Folha do Sul