O decreto original foi implementado durante a onda de ataques a ônibus e outros atos criminosos em Porto Velho, como forma de dificultar o acesso de criminosos a combustíveis utilizados em incêndios criminosos. No entanto, Cláudia de Jesus argumentou que a proibição impactava negativamente agricultores, pecuaristas, ribeirinhos, pescadores artesanais e trabalhadores informais, que dependem da compra de combustível em galões para suas atividades diárias.
“A proibição afetava diretamente o setor produtivo, que precisa do abastecimento para equipamentos agrícolas, embarcações e outras atividades essenciais. A criminalidade deve ser combatida com inteligência, mas sem penalizar trabalhadores e comunidades que já enfrentam dificuldades. Fico satisfeita com a revogação, pois isso demonstra sensibilidade do governo em reconhecer os impactos da medida e corrigir o problema”, declarou a deputada. O governador justificou a revogação com base em critérios técnicos e na estabilização do cenário de segurança no estado.
Texto: Cristiane Abreu | Assessoria Parlamentar
Foto: Assessoria Parlamentar